A Importância
dos Exames

para a Avaliação Precisa da Saúde Digestiva

Os exames complementares são instrumentos essenciais para o diagnóstico preciso de doenças do aparelho digestivo, complementando a avaliação clínica realizada pelo médico especialista. A escolha dos exames adequados depende de diversos fatores, como idade, histórico familiar, sintomas e fatores de risco.

Principais

Exames em:

GASTROENTEROLOGIA

Durante esse exame, um médico especializado introduz um tubo flexível, chamado endoscópio, pela boca do paciente. Equipado com uma pequena câmera de alta definição na extremidade, o endoscópio transmite imagens em tempo real para um monitor, permitindo a inspeção minuciosa das estruturas internas do sistema digestivo.

Para que serve a Videoendoscopia Digestiva Alta:

  • Diagnóstico Preciso: Essa técnica avançada é essencial para identificar condições como úlceras, inflamações, tumores, e outras alterações que podem afetar o funcionamento normal do trato gastrointestinal.
  • Tratamento Direcionado: Além do diagnóstico, a videoendoscopia possibilita procedimentos terapêuticos, como a remoção de pólipos ou coleta de amostras para biópsia.

Como é feita a Videoendoscopia Digestiva Alta:

O paciente é sedado para garantir conforto durante o procedimento. O endoscópio é cuidadosamente inserido pela boca, e o médico realiza a exploração do esôfago, estômago e parte inicial do intestino delgado. A duração é relativamente curta, geralmente menos de uma hora.

Principais Doenças Diagnosticadas:

  • Úlceras Gástricas e Duodenais: Identificadas pela presença de lesões no revestimento do estômago ou duodeno.
  • Refluxo Gastroesofágico: Permite visualizar o refluxo de ácido do estômago para o esôfago.
  • Inflamações Gástricas: Detecta inflamações, gastrites ou esofagites que podem afetar o conforto digestivo.
  • Tumores Gastrointestinais: Ajuda a identificar a presença de massas anormais para uma intervenção precoce.

A Endoscopia Terapêutica é uma abordagem inovadora que vai além do diagnóstico, permitindo tratamentos direcionados para uma variedade de condições gastrointestinais. Este procedimento avançado oferece soluções terapêuticas precisas e eficazes, promovendo a saúde do sistema digestivo.

Procedimentos Terapêuticos Realizados através da Endoscopia:

  • Remoção de Pólipos: Durante a endoscopia, pólipos, pequenos crescimentos anormais, podem ser removidos para evitar complicações futuras, como o desenvolvimento de câncer.
  • Tratamento de Úlceras: A endoscopia permite a aplicação de medicamentos diretamente sobre as úlceras, acelerando o processo de cicatrização e prevenindo recorrências.
  • Controle de Sangramentos Gastrointestinais: Em casos de sangramentos, a endoscopia terapêutica possibilita a coagulação de vasos sanguíneos ou a aplicação de substâncias para deter o sangramento.
  • Dilatação de Estenoses: Estreitamentos no sistema digestivo podem ser alargados durante o procedimento, restaurando o fluxo normal dos alimentos.
  • Remoção de Corpos Estranhos: Objetos estranhos engolidos acidentalmente podem ser retirados por meio da endoscopia, evitando complicações.

Principais Doenças Diagnosticadas e Tratadas:

  • Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE): Tratamento das complicações associadas, como esofagite e estreitamentos.
  • Câncer Gástrico e Esofágico: Avaliação e tratamento precoce para aumentar as chances de cura.
  • Doença de Crohn e Colite Ulcerativa: Controle de complicações e tratamento de lesões no trato gastrointestinal.
  • Diverticulose: Tratamento de complicações, como inflamação ou sangramento, associadas aos divertículos.

A ecoendoscopia, também conhecida como ultrassonografia endoscópica, é uma técnica avançada que combina a endoscopia tradicional com a ultrassonografia para proporcionar uma visão detalhada das camadas do trato gastrointestinal. Este exame é fundamental para o diagnóstico e acompanhamento de diversas condições, oferecendo uma abordagem precisa e abrangente.

O que é a Ecoendoscopia:

A ecoendoscopia envolve a inserção de um endoscópio flexível equipado com um transdutor de ultrassom na extremidade. Isso permite a obtenção de imagens de alta resolução das camadas internas do esôfago, estômago, intestino delgado, pâncreas e áreas adjacentes.

Para que serve a Ecoendoscopia:

  • Avaliação de Lesões e Tumores: Identificação e caracterização de lesões, cistos e tumores em diferentes camadas dos órgãos gastrointestinais.
  • Estadiamento de Câncer: Determinação da extensão e profundidade de tumores, auxiliando no planejamento do tratamento.
  • Avaliação de Pâncreas e Vias Biliares: Visualização detalhada do pâncreas, vesícula biliar e ductos biliares para o diagnóstico de doenças pancreáticas.
  • Drenagem de Cistos e Abscessos: Em alguns casos, a ecoendoscopia permite procedimentos terapêuticos, como a drenagem de coleções líquidas.

Como é feita a Ecoendoscopia:

  • Preparo: O paciente geralmente deve realizar um jejum de pelo menos seis horas antes do exame.
  • Sedação: Pode ser administrada uma sedação leve para garantir conforto durante o procedimento.
  • Inserção do Endoscópio: O endoscópio é introduzido pela boca ou ânus, dependendo da área a ser examinada.
  • Ultrassonografia em Tempo Real: Enquanto o endoscópio é movido, as imagens de ultrassom são capturadas em tempo real, proporcionando uma visão detalhada das estruturas internas.

Principais Doenças Diagnosticadas:

  • Câncer Gastrointestinal: Diagnóstico, estadiamento e acompanhamento de tumores no esôfago, estômago, cólon e reto.
  • Doenças do Pâncreas: Avaliação de tumores, cistos, pancreatite e outras condições pancreáticas.
  • Doenças da Vesícula Biliar: Diagnóstico de pedras na vesícula, inflamações e outros problemas biliares.

Diferenças entre Ecoendoscopia e Endoscopia:

– A endoscopia tradicional foca na visualização direta do revestimento interno do trato gastrointestinal, enquanto a ecoendoscopia incorpora a ultrassonografia para visualizar camadas mais profundas e estruturas adjacentes.

– A ecoendoscopia é frequentemente utilizada para avaliação mais detalhada de condições suspeitas encontradas na endoscopia convencional.

A Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE) é um exame avançado que combina técnicas de endoscopia e radiologia para diagnosticar e tratar condições relacionadas ao sistema biliar e pancreático. Essa abordagem permite uma visualização detalhada e intervencionista dessas importantes estruturas do trato digestivo.

O que é a CPRE:

A CPRE é um procedimento que combina a endoscopia com a obtenção de imagens por meio de raios-X contrastados. É realizada utilizando um endoscópio especial, que é inserido pelo esôfago até atingir o duodeno, permitindo a identificação de problemas nas vias biliares e no pâncreas.

Para que serve a CPRE:

  • Diagnóstico de Doenças Biliares: Permite a identificação de obstruções, cálculos ou estreitamentos nas vias biliares.
  • Tratamento de Doenças do Pâncreas: Possibilita a drenagem de cistos pancreáticos e a remoção de cálculos obstruindo o ducto pancreático.
  • Remoção de Cálculos Biliares: Permite a retirada de cálculos da vesícula biliar ou vias biliares.
  • Avaliação de Tumores: Auxilia na identificação e biópsia de tumores no pâncreas ou vias biliares.

Como é feita a CPRE:

  • Preparo: O paciente geralmente precisa estar em jejum de pelo menos 6 horas antes do exame.
  • Sedação:Uma sedação é administrada para garantir conforto durante o procedimento.
  • Inserção do Endoscópio: Um endoscópio é introduzido pelo esôfago até o duodeno, onde é injetado um contraste radiopaco para visualizar as vias biliares e pancreáticas.
  • Avaliação e Intervenção: O médico realiza a avaliação das estruturas e pode realizar procedimentos terapêuticos, como a remoção de cálculos ou a inserção de stents para manter as vias desobstruídas.

Principais Doenças Diagnosticadas:

  • Cálculos Biliares: Diagnóstico e remoção de cálculos nas vias biliares.
  • Pancreatite: Identificação de causas obstrutivas e tratamento de cistos pancreáticos.
  • Estenoses Biliares: Avaliação e tratamento de estreitamentos nas vias biliares.

O que é a Gastrostomia Endoscópica Percutânea (GTT):

A GTT é um procedimento minimamente invasivo que utiliza uma endoscopia para guiar a inserção de uma sonda diretamente no estômago. Este método é especialmente útil para pacientes com dificuldades de deglutição ou condições que impedem a ingestão normal de alimentos.

Para que serve a Gastrostomia Endoscópica Percutânea:

  • Fornecimento de Nutrição: Garante a ingestão adequada de nutrientes para pacientes com dificuldade ou impossibilidade de se alimentar pela boca.
  • Administração de Medicamentos: Permite a administração direta de medicamentos no estômago, garantindo absorção eficaz.
  • Alívio de Obstruções: Utilizada em casos onde há obstruções no esôfago ou outros problemas que dificultam a passagem de alimentos

Como é feita a Gastrostomia Endoscópica Percutânea:

  • Preparo: O paciente geralmente deve jejuar antes do procedimento e pode precisar de sedação leve ou anestesia local.
  • Posicionamento: O paciente é posicionado de forma a facilitar o acesso ao estômago, geralmente deitado de costas.
  • Procedimento: Um endoscópio é inserido pela boca até o estômago para visualizar a área e guiar a inserção da sonda. Uma pequena incisão é feita na pele e na parede do estômago para a passagem da sonda.
  • Fixação da Sonda: A sonda é fixada no lugar, tanto interna quanto externamente, para garantir que permaneça segura e funcional.

Principais Indicações:

  • Disfagia Grave: Pacientes com condições neurológicas ou outras doenças que comprometem a capacidade de engolir.
  • Câncer de Cabeça e Pescoço: Pacientes que não conseguem se alimentar devido a tumores ou tratamentos agressivos como a radioterapia.
  • Doenças Neuromusculares: Condições como esclerose lateral amiotrófica (ELA) que afetam a deglutição.
  • Condições Crônicas: Pacientes com doenças crônicas que impedem a alimentação oral adequada.

A Gastrostomia Endoscópica Percutânea (GTT) é um procedimento vital para assegurar que pacientes com dificuldades alimentares recebam nutrição e medicamentos essenciais, melhorando significativamente sua qualidade de vida.

HEPATOLOGIA

A elastografia hepática é uma técnica moderna que permite a avaliação da rigidez do fígado, auxiliando no diagnóstico e monitoramento de diversas condições hepáticas. Este procedimento inovador revela detalhes importantes sobre a saúde do fígado, contribuindo para a manutenção de uma função hepática saudável.

O que é a Elastografia Hepática:

A elastografia hepática é um exame não invasivo que utiliza ondas de ultrassom para medir a rigidez do fígado. Essa técnica fornece informações precisas sobre a presença e a extensão de fibrose hepática, ajudando no diagnóstico precoce e no acompanhamento de doenças hepáticas crônicas.

Para que serve a Elastografia Hepática:

  • Diagnóstico de Fibrose e Cirrose:
    Permite a detecção e monitoramento da fibrose hepática, prevenindo a progressão para cirrose.
  • Avaliação de Hepatites Crônicas:

Ajuda a monitorar a gravidade da fibrose em pacientes com hepatites B e C crônicas.

  • Determinação da Saúde Hepática:
    Fornece uma avaliação abrangente da saúde do fígado, auxiliando na gestão de doenças hepáticas.
  • Monitoramento de Tratamento:
    Contribui para o acompanhamento da eficácia de tratamentos para doenças hepáticas, ajustando as intervenções conforme necessário.

 

Como é feita a Elastografia Hepática:

  • Preparo:
    O paciente deverá fazer um jejum de 3h antes do exame. 

 

Principais Doenças Diagnosticadas:

  • Fibrose Hepática:
    Identificação e monitoramento da fibrose hepática, ajudando a prevenir sua progressão para cirrose.
  • Cirrose Hepática: Diagnóstico e avaliação da gravidade da cirrose hepática.
  • Hepatites B e C Crônicas:
    Monitoramento da fibrose em pacientes com hepatites crônicas, auxiliando na gestão do tratamento.
  • Esteatohepatite Não Alcoólica (NASH): Avaliação da fibrose em pacientes com NASH, contribuindo para o manejo da doença.

 

A elastografia hepática é uma ferramenta essencial na avaliação da saúde do fígado, oferecendo uma maneira não invasiva e precisa de monitorar a função hepática e detectar condições hepáticas em estágios iniciais.

PROCTOLOGIA

A videocolonoscopia é uma técnica avançada que permite a visualização interna do cólon, auxiliando no diagnóstico e tratamento de diversas condições gastrointestinais. Este procedimento inovador desvenda segredos ocultos no cólon, contribuindo para a manutenção de uma saúde digestiva abrangente.

O que é a Videocolonoscopia:

A videocolonoscopia é um exame endoscópico que utiliza um tubo flexível com uma câmera de alta definição na extremidade para explorar o interior do cólon e, em alguns casos, a parte final do intestino delgado. Essa técnica fornece imagens detalhadas, permitindo a identificação precoce de condições que afetam o cólon.

Para que serve a Videocolonoscopia:

  • Diagnóstico de Pólipos e Tumores: Permite a identificação e remoção de pólipos, reduzindo o risco de desenvolvimento de câncer colorretal.
  • Investigação de Sangramentos: Ajuda a localizar e tratar fontes de sangramento no cólon.
  • Avaliação de Inflamações e Doenças Inflamatórias Intestinais: Útil para diagnosticar condições como colite ulcerativa e doença de Crohn.
  • Detecção Precoce de Câncer Colorretal: Contribui para o rastreamento e diagnóstico precoce de câncer no cólon.

Como é feita a Videocolonoscopia:

  • Preparo: O paciente realiza uma limpeza intestinal rigorosa, muitas vezes através de uma solução laxante, para garantir que o cólon esteja limpo e visível.
  • Sedação Consciente: O paciente pode receber uma sedação leve para garantir conforto durante o procedimento.
  • Inserção do Colonoscópio: O médico introduz cuidadosamente o colonoscópio pela abertura anal e avança até o cólon, examinando as paredes internas.
  • Identificação e Tratamento: Durante a videocolonoscopia, o médico pode identificar anormalidades, realizar biópsias e, se necessário, remover pólipos.

Principais Doenças Diagnosticadas:

  • Câncer Colorretal: O rastreamento eficaz para a detecção precoce de câncer no cólon.
  • Pólipos Colorretais: Identificação e remoção de pólipos para prevenir o desenvolvimento de câncer.
  • Doença Inflamatória Intestinal (DII): Diagnóstico e monitoramento de condições como colite ulcerativa e doença de Crohn.

A Retossigmoidoscopia é um procedimento que utiliza um tubo flexível chamado sigmoidoscópio, equipado com uma pequena câmera na extremidade, para examinar o reto e a parte inferior do cólon. Esta técnica é especialmente eficaz para avaliar áreas específicas do intestino grosso.

Para que serve a Retossigmoidoscopia:

  • Diagnóstico de Doenças do Intestino Inferior: Permite a visualização direta do reto e sigmóide para identificar condições como inflamações, pólipos, tumores e sangramentos.
  • Monitoramento de Doenças Inflamatórias: Útil no acompanhamento de doenças como colite ulcerativa e proctite.
  • Avaliação de Sintomas Gastrointestinais: Ajuda a esclarecer a origem de sintomas como dor abdominal, sangramento retal e alterações no hábito intestinal.

Como é feita a Retossigmoidoscopia:

  • Preparo:O paciente realiza uma limpeza intestinal usando enemas ou laxantes, garantindo uma visão clara do reto e sigmóide.
  • Posicionamento: O sigmoidoscópio é delicadamente inserido pelo ânus, permitindo que o médico visualize o interior do reto e da porção inicial do cólon.
  • Inspeção e Possível Tratamento: Durante o exame, o médico pode identificar e, se necessário, tratar pequenas lesões, coletar amostras para biópsia ou remover pólipos.

Principais Doenças Diagnosticadas:

  • Colite Ulcerativa: Permite avaliar a extensão e gravidade da inflamação no cólon.
  • Proctite: Diagnóstico e monitoramento da inflamação localizada no reto.
  • Pólipos Colorretais: Identificação e, em alguns casos, remoção de pólipos.

NEUROLOGIA

O Eletroencefalograma (EEG) com e sem Mapeamento Cerebral é uma ferramenta valiosa na avaliação da atividade elétrica cerebral, proporcionando insights cruciais para o diagnóstico e tratamento de diversas condições neurológicas. Este exame avançado permite uma análise detalhada da função cerebral, identificando padrões e anormalidades que podem estar associados a diferentes patologias.

O que é o EEG com e sem Mapeamento Cerebral:

O EEG é um exame que registra a atividade elétrica do cérebro por meio de eletrodos colocados no couro cabeludo. Quando combinado com o Mapeamento Cerebral, que fornece imagens tridimensionais, esse exame oferece uma análise mais abrangente da função cerebral.

Para que serve o EEG com e sem Mapeamento Cerebral:

  • Diagnóstico de Epilepsia: Identifica padrões de atividade elétrica associados a convulsões e epilepsia.
  • Avaliação de Distúrbios do Sono: Analisa padrões cerebrais durante diferentes estágios do sono, auxiliando no diagnóstico de distúrbios como apneia do sono e insônia.
  • Identificação de Lesões Cerebrais: Ajuda a localizar áreas afetadas por lesões, tumores ou acidentes vasculares cerebrais.
  • Avaliação de Transtornos Neuropsiquiátricos: Contribui para o diagnóstico de transtornos como déficit de atenção, esquizofrenia e depressão.

Como é feito o EEG com e sem Mapeamento Cerebral:

  • Preparo: Em geral, o paciente não precisa de preparo específico. No entanto, pode ser solicitado que evite cafeína ou certos medicamentos antes do exame.
  • Colocação dos Eletrodos: Eletrodos são fixados no couro cabeludo, e, em alguns casos, pode ser utilizado um gel condutor para melhorar a condução dos sinais elétricos.
  • Registro da Atividade Cerebral: Durante o exame, o paciente permanece relaxado enquanto o EEG registra a atividade elétrica do cérebro. O Mapeamento Cerebral, se realizado, é frequentemente simultâneo.
  • Análise e Interpretação: Os resultados são analisados por um neurologista, que interpreta os padrões de atividade cerebral.

Principais Doenças Diagnosticadas:

  • Epilepsia e Convulsões: Identificação de padrões epileptiformes que indicam atividade anormal.
  • Distúrbios do Sono: Avaliação de padrões cerebrais relacionados ao sono e identificação de distúrbios do sono.
  • Tumores e Lesões Cerebrais: Localização e caracterização de áreas afetadas.
  • Transtornos Neuropsiquiátricos: Contribui para o diagnóstico de diversas condições neuropsiquiátricas.

O P300 Potencial Evocado é um exame neurofisiológico que avalia a resposta cerebral a estímulos específicos, fornecendo informações valiosas sobre a função cognitiva e a integridade do sistema nervoso central. Este exame avançado desempenha um papel crucial no diagnóstico e monitoramento de diversas condições neurológicas.

O que é o P300 Potencial Evocado:

O P300 é um potencial evocado, uma resposta elétrica do cérebro que ocorre aproximadamente 300 milissegundos após a apresentação de um estímulo auditivo, visual ou tátil. O exame P300 Potencial Evocado mede essa resposta para avaliar a função cognitiva, especialmente relacionada à atenção e processamento de informações.

Para que serve o P300 Potencial Evocado:

  • Avaliação da Função Cognitiva: Identifica alterações na atenção, memória e processamento de informações.
  • Diagnóstico de Doenças Neurológicas: Auxilia na detecção de condições como esclerose múltipla, doença de Alzheimer, acidente vascular cerebral e transtornos neuropsiquiátricos.
  • Monitoramento de Lesões Cerebrais: Contribui para a avaliação de lesões cerebrais traumáticas e seus efeitos na função cognitiva.

Como é feito o P300 Potencial Evocado:

  • Preparo: O paciente geralmente não requer preparo específico. No entanto, é importante informar o médico sobre medicamentos em uso.
  • Eletrodos: Eletrodos são colocados no couro cabeludo para registrar a atividade elétrica do cérebro em resposta aos estímulos.
  • Estímulos Sensoriais: O paciente é exposto a estímulos específicos, como flashes de luz, sons ou estímulos táteis, enquanto o equipamento registra a resposta cerebral.
  • Análise e Interpretação: Um neurologista analisa os resultados, focando na presença ou ausência do potencial P300.

Principais Doenças Diagnosticadas:

  • Esclerose Múltipla: Ajuda a identificar alterações na função cognitiva associadas a essa doença.
  • Doença de Alzheimer: Contribui para a avaliação da função cognitiva em estágios iniciais da doença.
  • Lesões Cerebrais Traumáticas: Auxilia no monitoramento dos efeitos dessas lesões na atividade cerebral.
  • Transtornos Neuropsiquiátricos: Pode ser útil no diagnóstico de transtornos como esquizofrenia e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

O Doppler Transcraniano Colorido Bilateral é um exame avançado que utiliza ultrassom para avaliar o fluxo sanguíneo nas artérias cerebrais. Essa técnica fornece informações cruciais sobre a circulação cerebral, sendo uma ferramenta valiosa no diagnóstico e acompanhamento de diversas condições neurológicas.

O que é o Doppler Transcraniano Colorido Bilateral:

O Doppler Transcraniano Colorido Bilateral é uma variação do ultrassom Doppler que foca na avaliação das artérias cerebrais. Ele fornece imagens coloridas em tempo real, mapeando o fluxo sanguíneo e possibilitando uma análise detalhada da circulação no cérebro.

Para que serve o Doppler Transcraniano Colorido Bilateral:

  • Avaliação do Fluxo Sanguíneo Cerebral: Permite mapear o fluxo sanguíneo nas artérias cerebrais, identificando áreas de redução ou obstrução.
  • Detecção de Estenoses e Obstruções: Identifica estreitamentos ou bloqueios nas artérias que podem comprometer o suprimento sanguíneo cerebral.
  • Monitoramento de Doenças Cerebrovasculares: Contribui para o diagnóstico e acompanhamento de condições como acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência vascular cerebral.

Como é feito o Doppler Transcraniano Colorido Bilateral:

  • Preparo: O paciente geralmente não precisa de preparo específico. É importante informar o médico sobre medicamentos em uso.
  • Posicionamento do Paciente: O paciente é posicionado deitado, e um gel condutor é aplicado na região das artérias cerebrais.
  • Transdutor e Doppler: Um transdutor é colocado sobre as áreas de interesse, emitindo ondas sonoras de alta frequência que detectam o movimento do fluxo sanguíneo.
  • Imagens Coloridas em Tempo Real: O equipamento gera imagens coloridas em tempo real, indicando a direção e a velocidade do fluxo sanguíneo.

Principais Doenças Diagnosticadas:

  • Estenoses Arteriais: Identificação de estreitamentos nas artérias cerebrais.
  • Obstruções Vasculares: Detecção de bloqueios que podem comprometer o fornecimento de sangue ao cérebro.
  • AVC Isquêmico: Avaliação do fluxo sanguíneo para identificar áreas com redução significativa.
  • Doenças Cerebrovasculares: Monitoramento de condições que afetam a circulação cerebral.

O Bloqueio Neurolítico dos Nervos Occipitais é um procedimento intervencionista que visa aliviar dores cranianas, especialmente aquelas relacionadas à região occipital da cabeça. Este exame oferece uma abordagem terapêutica direta, visando reduzir a intensidade e a frequência das dores, proporcionando maior qualidade de vida aos pacientes.

O que é o Bloqueio Neurolítico dos Nervos Occipitais:

O Bloqueio Neurolítico dos Nervos Occipitais envolve a administração de um agente neurolítico (normalmente um anestésico local ou corticosteroide) nas proximidades dos nervos occipitais, que estão localizados na parte posterior da cabeça. Esse procedimento visa interromper ou diminuir a transmissão de sinais de dor desses nervos para o cérebro.

Para que serve o Bloqueio Neurolítico dos Nervos Occipitais:

  • Alívio de Dores Cranianas: Principalmente indicado para dores de cabeça e enxaquecas que se originam na região occipital.
  • Diagnóstico e Tratamento: Pode ser usado tanto como uma ferramenta diagnóstica para identificar a fonte da dor quanto como uma opção terapêutica para proporcionar alívio.

Como é feito o Bloqueio Neurolítico dos Nervos Occipitais:

  • Preparo: O paciente é posicionado de forma confortável, e a área de aplicação é limpa.
  • Anestesia Local: Antes da aplicação do bloqueio, é comum administrar anestesia local para minimizar o desconforto.
  • Injeção do Neurolítico: O agente neurolítico é injetado precisamente nas proximidades dos nervos occipitais, muitas vezes com a orientação de imagem para garantir precisão.
  • Monitoramento: O paciente é monitorado para observar a resposta ao bloqueio, avaliando o alívio da dor.

Principais Doenças Diagnosticadas:

  • Enxaqueca Occipital: Para pacientes que experimentam enxaquecas originadas na região occipital.
  • Cefaleias Tensionais: Indicado em casos de dores de cabeça tensionais específicas na região occipital.
  • Neuralgia Occipital: Contribui para o tratamento da neuralgia occipital, caracterizada por dores agudas nos nervos occipitais.
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